No remo, de 5 a 6% da energia produzida pelo remador (s) é perdida nas contrações e concentrações da fase de retorno do remo em cada ciclo de remada. Teoricamente, um caminho possível para as guarnições aumentarem a velocidade do barco média seria reduzir estas instabilidades no barco, remando em coordenação na anti-fase, ou seja, na fase de retorno.
Entretanto, pesquisadores apresentaram comparações sobre a coordenação dinâmica da fase de retorno que explicam como a falta de estabilidade NÃO reduz a potência aplicada, ou seja, o desempenho pode não ser muito afetado com o balanço lateral. A questão do balanço do barco parece ser mais relacionada com conforto mental do que com a potência aplicada. Talvez, pesquisas futuras possam observar se a sincronicidade entre os remadores afetaria o barco, no tempo de entrada da pá do remo e saída, com observação da altura dos remos estabelecida por cada remador no momento de retorno, importantes indicativos práticos tornam essa recomendação um assunto de ordem prioritária para quem deseja melhorar o tempo da guarnição.
Para quem deseja ler a pesquisa sobre o não efeito no desempenho com o balanço do barco, segue abaixo o link:
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3559869/
Oi Bianca,
ResponderExcluirVi esse post agora e achei muito interessante.
Sai dai do Botafogo e remei aqui na Inglaterra (de onde essa teoria vem).
Meu tecnico aqui me dizia isso - um barco nao precisa estar equilibrado para andar.
E no final das contas é verdade! Mas tem um preço a se pagar, eles andam mas todos (muitos) se aposentam com lesao na coluna.
Realmente o barco anda mais, mas é necessario aprender a manter o nivel do barco sem contracões musculares desnecessarias, e nao de aceitar um barco desnivelado. :)